sábado, 22 de dezembro de 2012



A noite surge angustiante,
Sem luar
Sem luz
Sem você...
A tela vazia,
Sem vida
Sem teu olhar
Sem teu sorriso.
Meu corpo ardendo
Ao lembrar...
Teu corpo
A me desejar.
Onde se escondeu?
Por onde andarás?
Teu sorriso faz falta
Ao meu sonhar...
Sua presença fixa 
No meu pensar.
Sua ausência
Que permanece
Que se instala  
Na presença
Da solidão
Que não pensa em me deixar...


Patricia Metzger
22/12/2012

sábado, 1 de dezembro de 2012

Hoje fui viajar...
E que lindo era o lugar!
Tão cheio de sonhos,
Tão perfeito para se amar.
O sol...o vento...
O mar e o luar...
Você e eu a nos tocar.
Passamos o dia assim,
A rir
A brincar
Passeamos de mãos dadas
E sempre com uma canção a nos embalar.
O dia era claro,
Mas como era belo o luar!
E nos amamos na praia
Com as estrelas a brilhar.
E no quarto...
O cheiro de sexo no ar
Corpos exaustos de amar
E nenhum "guindaste"
Para me retirar de lá
Era assim que deveria ser...
Como esse sonho...
Se você não tivesse tido,
Tanto medo de se entregar!

01/12/2012
Patricia Metzger

sexta-feira, 30 de novembro de 2012



Recomeçar é necessário...são dos piores momentos...
Através da dor, que encontramos a beleza que surge  de onde se imaginava não existir mais nada!!!!!

30/12/2012
Patricia Metzger

quarta-feira, 28 de novembro de 2012



Seus passos vieram firmes ao meu encontro,
Seu sorriso largo se abriu e me envolveu inteira
Meu coração descompassado relutou...
Sua boca quente e úmida 
Tocou a minha
E me deu prazer!
Meu coração sentiu, percebeu...
E foi necessário te magoar
Doeu em você
Mas muito mais em mim.
E nosso encontro
Virou poesia
De alegria 
E dor...
De encontro  e despedida
De um fim sem começo,
E seu passos
foram firmes,
E se afastaram de mim!
Mas foi necessário fazer isso,
Foi necessário te afastar de mim!

28/11/2012
Patricia Metzger

segunda-feira, 19 de novembro de 2012



TUDO É POESIA

Tudo é poesia..
A doce noite de luar
O frio cortante  a congelar
A simples gota  de um imenso mar...
A lágrima de amor a se derramar..
A amarga saudade, a nos matar
A simplicidade de um olhar
A chuva fina quase a cantar...
Batendo nas vidraças...para nos acalmar!
Tudo é poesia...
O coração despedaçado do poeta,
O sorriso alegre da menina a sonhar..
O grito de uma criança a brincar..
Tudo é poesia...
Tudo é som,
Tudo é vida...
Mesmo quando tudo acabar!

Patricia Metzger
19/11/2012



segunda-feira, 8 de outubro de 2012



A tarde se despede
Suavemente alegre,
E recebe a lua
Com seu largo sorriso branco.
Que chega majestosa
Para iluminar meu coração
Que é só saudades...
Olho-a demoradamente
E sei,
Que meu amor também a olha.
No mesmo instante
E nesse momento
Sonhamos juntos
Os mesmos sonhos...
Fazemos juras de amor
À distância.
Tendo como ligação
A lua.
E ficamos assim...
Por longas horas
A contemplá-la
Na certeza desse amor
E com a esperança
De muito em breve,
Contemplá-la juntos
E selarmos com um longo beijo
Nossas juras de amor!

Patricia Metzger
Em 07/10/2012

quarta-feira, 15 de agosto de 2012



Dentro do meu peito,
Bate um coração insano...
Um coração cigano,
Que teima em me maltratar.
Um coração covarde,
Que não tem piedade
Da dor que teima
Em me causar...
Um coração criança,
Que teima em acreditar,
Em um amor que
Nunca vai chegar!
Um coração de dor.
Um coração que sangra.
Um coração que bate,
A sua própria dor!
Um coração que não entende,
Que o amor que sente,Precisa acabar!!!

Patricia Metzger
Em 15/08/2012

sábado, 11 de agosto de 2012


A noite chega
E eu caminho pelas ruas
Sem rumo.
A procura de mim,
Porque você...
Você já se foi,
Se perdeu de mim.
E é tão difícil te achar,
Difícil chegar à algum lugar.
Onde não lembre você.
Tudo se perdeu,
Você e eu...
E só restou essa angústia,
Só restou saudades.
É tão difícil te achar,
Difícil chegar à algum lugar
Agora fico assim...
Sem ter para onde ir,
Sem ter como sorrir,
Porque você não está mais aqui.
E é tão difícil te achar,
Difícil chegar à algum lugar...
Difícil...
Difícil.
Patricia Metzger
Em 11/08/2012

Nada poderá mudar

O que foi dito....
Palavras que cortam,
Mentiras que ferem
E o vento frio que vem
E bate em meu rosto,
Congela meus pensamentos...
Porque jogou fora meus sonhos?
Porque jogou fora meus sonhos?
Nada sobrevive
Ao nada...
Nada existiu!
E o vento continua aqui,
No meu peito
E congela esse meu coração...
Agora vazio.
Porque jogou fora meus sonhos?
Porque jogou fora meus sonhos?

Patricia Metzger
Em 11/08/2012

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Eu queria poder
Ultrapassar os limites
Do ontem.
Sentir o cheiro do mar,
E ver você chegar...
Caminhar ao seu lado,
Sem nada pensar.
Baby, que falta você faz aqui agora!
Onde os meus sonhos
Não tem fim,
Nem começo.
É só você.
É só sonho...
vem e me abraça.
Me faz esquecer tanta dor.
Baby, que falta você faz aqui agora!
Baby...que falta!!!

Patricia Metzger
Em 09/08/2012


Abri meu mundo,
Criei coragem
E me entreguei.
Esqueci meus medos,
Me revelei à vida.
O anoitecer?
Já não me assusta.
Não existe escuro...
O brilho do teu olhar,
Reflete em mim
E clareia meus medos.
Me dê sua mão, 
Me ensine a andar,
Me dê seus braços
E abraços,
Me ajude a voar...
Não quero pressa,
Só quero você,
Só quero amar!
E te eternizar em mim...

Patricia Metzger
Em 09/08/2012
Vem
E traz contigo
Essa canção,
Essa leveza.
Traz sua paixão
E beija minha boca
Sedenta.
O tempo corre,
Nada nos espera.
Nada é nosso...
Mas vem!!
Corre pra mim,
Toca meu corpo,
Me experimenta.
Sou doce,
Sou sal,
Sou seu bem,
Sou seu mal.
Mas vem...
E quando eu for,
Não me esqueça...
Vem!!!!

Patricia Metzger
Em 09/08/2012
Quando te olho...
Nem te toco
Te sinto,
Sem estar.
Te quero, 
Sem ficar.
Te espero...
E a demora
Aumenta 
Meu desejar.
Quando te olho
E sinto você em mim,
Sinto arder,
Como o sol a
Queimar minha pele
Através do seu olhar.
Mas esse sol que brilha ardente,
Esse sol...
Se esconde lá.
Atrás daquela nuvem errante
Que não deveria estar lá...

Patricia Metzger
Em 09/08/2012

terça-feira, 31 de julho de 2012

Minha vida...
Sem vida
Sem sabor
Sem cor
Sem emoção...
Se encanta por teu olhar,
Se encanta 
Com o teu falar.
Palavras soltas ao ar
Músicas a nos embalar...
Sonhos para se sonhar.
Mas o medo...
O medo de amar
de estar
E de se entregar
Vem corroendo tudo
E faz o TUDO acabar!

Patricia Metzger
Em 31/07/2012

Penso em Ti...
E lágrimas 
rolam em meu rosto.
Tão longe de mim
E tão perto!
Te desejo
E te sinto.
O acaso nos uniu.
Seus olhos nos meus...
Nosso desejo,
Tanto querer!
Me guardo
me escondo
Me protejo
De Ti.
Como uma 
Borboleta...
Com asas
Mas sem poder voar.
Como fugir?
Como evitar?
Medo!!
Medo de Ti
Medo de amar!!

Patricia Metzger
Em 26/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Retratos na parede
Amarelados pelo tempo.
Mas ainda contem 
O brilho dos olhares,
No exato momento
Do clic.
Não se pode registrar
O pensar,
O sonhar,
O sentir,
Mas o olhar...
Ah, o olhar...
Esse?
Não consegue enganar.
Esse?
Nem o tempo irá apagar!!!


Patricia Metzger
20/06/2012

TEMPO

Tic tac
O relógio marca
Cada segundo
Tic tac
De amor
Tic tac
De solidão
Tic tac
O tempo não para
Tic tac
O medo apavora
Tic tac
Nada mais volta
Tic tac
A dor chega
Tic tac
A dor vai embora
Tic tac
Nada é igual
Tic tac
As pessoas chegam
Tic tac
E vão embora
Tic tac
O trem chega
Tic tac
Peguei o vagão errado
Tic tac...
Tic tac...
Tic tac...

MEU EU SEM O SEU!

Porque gritar...
Se meus ouvidos já escutam outras coisas?
Porque me olhar,
Se meu espírito já não está mais presente
Ocupado em sonhos distantes?
Porque me tocar, me beijar,
Se meus lábios se prendem e entreabrem
para novos sabores?
Porque insistir em "estar"
Se já fui embora há bastante tempo...?

Patricia Metzger
26/12/2011

A noite cai lentamente
E traz consigo as lembranças
Do que ficou para traz.
O cheiro suave da dama da noite
Acalenta a dor que insiste em ficar...
A chuva fina, molha meu rosto
E esconde aquela lágrima que
Teima em cair...
Elas se misturam, escorrem e 
Caem ao chão,
Se transformando...virando uma só água.
Chuva, lágrimas,
Que escorrem pelo meu rosto,
Por entre as poças
E acabam em um bueiro
Onde os ratos saciam sua sede.


Patricia Metzger
Em 26/12/2011
Achei hoje em minha gaveta,rs.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Não é preciso dizer adeus!
O coração sente,
O silêncio grita,
Não é preciso dizer adeus.
Os olhares já não se encontram mais,
As bocas já não se tocam...
Não é preciso dizer adeus.
A distância se faz presente
O tempo agora...ausente.
Não é preciso dizer adeus,
Não é preciso falar,
Tudo se transforma.
Não é preciso dizer adeus,
Tudo é percebido,
Mas a alma...
Ah, essa??
Fica com a sensação
De que tudo continua
Como antes.
A alma espera
Sabendo fingir,
Que você nunca partiu,
Não é preciso dizer adeus...


Patricia Metzger
20/06/2012

sábado, 16 de junho de 2012

Acabei de te amar
E fui caminhar...
Passos curtos, lentos
E o coração acelerado.
Totalmente preenchida
Do seu gosto doce
Satisfeita de prazer!
Os faróis dos carros
Que passavam por mim,
Pareciam olhos a espiar.
Eu sorria,
Ninguém sabia
Dos segredos
Que eu escondia no olhar.
Lembrava dos momentos,
Revivia cada instante,
Dos sentimentos...
De prazer,
Do calor,
Do segredo só meu,
Do segredo só nosso!!


Patricia Metzger
16/06/2012 

Só para te ver

Pintei meus cabelos
Para te ver.
Pintei minhas unhas,
Pintei meus olhos,
Para te ver.
Pintei minha boca
Vermelho paixão.
Pintei meu coração
De cores alegres,
Para te ver.
Pintei minha alma,
Colori meus sonhos,
Para te ver...
E quando te vi
Me deste o sorriso mais branco,
Um olhar mais azul...ou verde??
Beijos multicores
E um gosto cor de rosas...


Patricia Metzger
16/06/2012



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Primeiro olhar,
Seu olhar triste
Olhou nos meus
Quis o destino
Nos unir...
Sem razão
Sem permissão
Seu beijo suave
Selou o que o destino traçou.
Seus beijos ardentes,
Sôfregos, me queimavam
Sussurros, gemidos
A busca pelo outro
À busca do prazer!
Seus beijos ...
Ainda queimam meus lábios,
E estremecem
Esse coração tão machucado
Pela vida,
pelo desamor...
Medo
Culpa
Incertezas...
O não querer
O inevitável!
A paixão
Dilacerando a alma
Pelo que nunca será meu!


Patricia Metzger
15/06/2012
Da minha janela
Olho o céu.
Só há uma estrela,
Solitária como eu...
Mas brilha
Um brilho triste
Um lamento
Um brilho cortante
Solitário...
Penso em você
E ela me sorri
Amanhã você não estará só!!!

Patricia Metzger
14/06/2012

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A cor do amor é a dos seus olhos...
É o cheiro da sua boca, seu gosto,
É luz na minha escuridão
É paz no meu coração
É som a me embalar
Sua voz...
A calma para o meu ser
A luz do meu querer
É o tempo de espera,
Que me alucina
E me consome
Que me dá prazer
Que me traz paz
Que transborda em meu ser
Em sons,
Em cores,
Em luzes,
Em desejo
Em querer
É o momento exato
De prazer
Ao encontrar você!!!


Patricia Metzger
13/06/2012
Meu coração partido pela dor,
Se alegrou ao toque do telefone
Ao som de sua voz...
Que me trouxe cor,
A cor de seus olhos,
A cor do amor
Do desejo ardente
De te abraçar
De ter seu calor,
Sua voz quente
Me fez sonhar...
Me fez feliz
Me fez cantar!
Quero seus beijos ardentes,
Quero seu toque suave,
Quero seu olhar nos meus,
Quero você agora
Sem medo de me entregar.
Sem hora,
Sem tempo,
Sem dia ,
Só eu e você,
Nos amando...
Sem pensar no amanhã,
Sem pensar em quando tudo isso acabar!!!

Patricia Metzger
13/06/2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

Nós dois...

Sua voz,
seu querer
Seu prazer
Seu som
Seu tom
Seu riso
Seu choro
Sua dor...
Você!!!
Eu...
Somos prazer
Somos querer
Somos sonhos
Somos nós
Só nós
Noite a dentro
Só palavras
Só sentimentos
Só prazer
Só querer
Só estar...

Só eu
Só você
Só nós dois...
A nos amar!!!

Patricia Metzger
09/04/2012

PRAZER

E de repente você surgiu.
Como quem nada quer...
Sem pedir,
Sem querer,
ao acaso...
Quem te trouxe para mim?
De que estrada veio?
É meu presente ausente,
Meu passado inexistente,
Meu futuro incerto...
Quem é você?
Que só chegou...
Que se instalou na minha pele,
No meu suor de amor,
Que acalmou a minha dor.
Que me deu sabor...
Me trouxe paz...intranquila...
Me deu amor...
Me excitou...e nem tocou!
Mesmo assim me fez sentir,
Me fez amor.
Me transformou
E me alegrou!!
Fui sua!
Foste meu!
Num prazer só nosso...
Num prazer só meu...

Patricia Metzger
09/04/2012

Chegada

Quem é você?
Que entrou em mim como um vendaval...
E depois se fez calmaria em minh'alma.
Quem é você
Que chegou sem avisar, sem pedir...
mas que me faz feliz!
Quem é você que que faz
Meu corpo aquecer,
Que faz meu corpo te querer,
Que me faz sorrir
Que me faz sonhar...
Que me ama sem me tocar,
Me abraça sem se chegar,
Que me beija,
Me afaga,
Me faz mulher
Me faz feliz,
Me faz amar...
Sem ao menos me tocar!!!
Quem é você?

Patricia Metzger
09/04/2012


AMANTES

Ouvir sua voz...
Imaginar você.
A noite chega
Tudo se transforma
Sempre a espera
Tenho você!
Não existe distância
Estamos juntos
Os pensamentos...
O coração
O desejo
Nos tocamos
Nos amamos
temos um ao outro.
Tudo é intenso...
Ouço seu coração
É o meu também...
Sou sua
És meu!
Na noite...juntos
A sós...mesmo distantes.
Loucura?
Talvez!
somos amantes
Amanhã??
Não existe.
Vidas que não podem se cruzar.
Vivemos apenas nos sonhos...

Patricia Metzger

08/04/2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

ILUSÂO


O quarto comprime
O sentimento reprimido
Enche o querer
E o estar
A meia luz
A luz,luar.
Lampião aceso
Esconde o esperar...
Ao longe,
Através da janela
Vejo seus passos
Marcados no chão
Molhado...
Por lágrimas que derramei!!
Você não volta,
Eu não te sigo.
Ficamos os dois
Estáticos!
A espera do que
Nunca,
Iremos realmente ser...


22/03/2012
Patricia Metzger

SAUDADES

Nada tenho
Além de Ti
Lápis a riscar...
Rascunhos de sentimentos...
Rasuras na alma,
Papel amassado
Coração partido
E a dor no olhar!
Angústia.
De quem vive na esperança,
De encontrar no futuro
O que só no passado está...


22/03/2012
Patricia Metzger

domingo, 18 de março de 2012


O quarto comprime
O sentimento reprimido.
Enche o querer
E o estar...
A meia luz
A luz luar
Lampião aceso
Esconde o esperar.
Ao longe,
Através da janela
Vejo seus passos
Marcados no chão
Molhados...
Por lágrimas que derramei!
Você não volta,
Eu não te sigo.
Ficamos os dois...
Estáticos.
a espera do que
NUNCA
Iremos realmente ser!!

sábado, 3 de março de 2012

Hoje senti seu toque...
De forma sutil
Bem ao longe
Quase nada.
O suficiente para fazer
Meu coração acelerar!!!
Não por mal súbito
Por você!
Penso em você...
Erro meu,
Lembro do seu sorriso...
Sonho meu!
Seu olhar nos meus,
Palavras sem sentido,
Coisas casuais,
Momentos breves...
intensos!
Você nem percebe
Mais meu coração já é seu!!!
Patricia Metzger
03/03/2012
Minha vida sem tom,
Agora...tem som que me embala.
Sua voz doce,
Seu sorriso disfarçado, discreto, tímido?
Durmo relembrando você...
Cada detalhe que ainda nem sei...
Medo!
Saudades....
Desejo!
desejo que o tempo pare
Naqueles breves minutos
Em que nos falamos.
O que realmente queremos ?
Não há receita,
Não há cura...
Há apenas o desejo
Ardente de sentir,
Seu abraço
Quente
suave
acolhedor e
molhado de desejo...
e me entregar toda a você...
Nesse momento mágico!

Patricia Metzger
03/03/2012

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Só!!

Sem conseguir enxergar a luz...                                                             no fim do túnel!! 
Despedaçada...
solitária...


Patricia Metzger

sábado, 11 de fevereiro de 2012

COMPARAÇÃO

Meus olhos já viram o brilho do sol por sobre o mar,
Já viram o mesmo brilho em nuvem se ocultar,
Viram rio a correr e a cair...
Cair tão alto...e continuar.
Com minha fé, vi montanha se mover,
Vi, para espanto meu, o céu chorar...
Chorava tanto, que já soluçava
Igual a mim.
Chorava e não calava.
Até que um arco-íris apareceu
Que motivos tinha o céu para chorar?
Não sei dizer porque chorava o céu
Só sei dizer que todo pranto meu
Continua turvando o meu olhar
Até o dia que eu A encontrar
Esse milagre irá selar a fé
Secará os meus olhos para sempre
E esquecerei de vez essa mulher.
( Maria Amélia )
Será comparação? ou será traição?
Isso só ela poderá responder...

Patricia Metzger
11/02/2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Contradição


Do que eu gosto, poucos vão gostar
Gosto do vento que arrebata tudo
Adoro a chuva com seu canto frio
Da fria noite calma sem luar.


Gosto de ver o sol morrer aos poucos
Para que luzes as estrelas possam ter
Para que eu sinta a paz e o silêncio
Que durante o dia eu não pude ter.


Gosto de ver árvores secas e sem folhas
Gosto de ver cair água do céu
Gosto da rosa porque tem espinhos
Prefiro o amargo ao doce mel.


Gosto de ouvir o choro da criança
Gosto de ver a gota do orvalho
Que pendurada se espatifa ao chão
Gosto e quero sentir o abandono
Acompanhado da calma solidão.


Gosto da morte mais que o nascimento
Gosto do fim mais que o começo
Gosto da terra, gosto mais do céu...


Gosto do céu porque não posso tê-lo
Não posso nem sequer compreender
Porque foi o céu o escolhido
O lugar santo para Deus viver.


Maria Amélia de Oliveira Bento ( minha tia)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

SAUDADES

Hoje vi seu retrato pendurado na parede do meu interior,
Preto e branco, mas a penumbra não me deixava ver seu rosto
As velas acesas no candelabro,consumidas pelo tempo da espera,
Refletia a dor da saudade
Saudade do que vivemos
Ou do que nunca existiu...
Quem é você que invade meus sonhos e me angustia.
Fecho os olhos e sinto a música suave dentro de mim...
Fora.
Apenas o silêncio á espera de um suspiro,
De um reencontro.
As cortinas brancas balançam,
Pelo vento frio que vem da janela
Esquecida aberta.
Sinto na boca o gosto do vinho
E seus lábios sorvendo o gosto na minha boca.
O sabor do vinho doce
Se transformou em vinagre.
O sol entra pelas frestas
E é nesse exato momento
Que desperto para o presente
E te deixo no passado
Em algum lugar do passado.

Patricia Metzger

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Muitas pessoas, inclusive nos livros de História, não sabem a verdadeira e linda História de amor vivida entre Amélia de Oliveira e Olavo Bilac...
Já li na internet comentários de que Olavo era machista...GENTE!!!
Naquele tempo as coisas eram diferentes, infelizmente as mulheres eram submissas aos homens e nem mesmo podiam fazer poesias, precisavam usar nomes de homens para publicá-las, como fez Amélia durante muito tempo.
Quando ela colocou no jornal uma poesia sua Olavo ficou muito aborrecido, pois mulheres que escreviam, que faziam qualquer tipo de arte eram mal faladas e ele por amor, por não querer que ela fosse julgada erroneamente, ficou muito aborrecido.
A interferência da família foi o que causou a separação deles...muito preconceito em relação a cor.
No entanto ela viveu esse amor, mesmo á distância e quando Olavo morreu, vestiu-se de negro até o dia de sua morte.
Amor lindo que permanece até hoje nos versos que fizeram um para o outro.
Patricia Metzger

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A RESPOSTA DE OLAVO BILAC









Este é o primoroso, o soneto-resposta do grande poeta, com o mesmo título, "Prece",
um soneto em que há, a um tempo, beleza, perfeição, humildade, arrependimento, remorso e desespero:

" A resposta de Olavo Bilac "

Durma, de tuas mãos nas palmas sacrossantas,
o meu remorso. Velho e pobre, como Jó,
perdendo-te, a melhor de tantas posses, tantas,
malsinado de Deus, perdi... Tu foste a só!

Ao céu, por teu perdão, a minha alma, que encantas,
 suba, como por uma escada de Jacó!
 Perdi-te... E eras a graça, alta entre as altas santas,
a sombra, a força, o aroma, a luz. . . Tu foste a só!

Tu foste a só!. . . Não valho a poeira que levantas,
 quando passas. Não valho a esmola do teu dó!
- Mas deixa-me chorar, beijando as tuas plantas,

mas deixa-me clamar, humilhado no pó:
Tu, que em misericórdia as Madonas suplantas,
acolhe a contrição do mau. . . Tu foste a só!



Amélia de Oliveira (1868-1945)


Amélia, tempos depois, ainda esperançosa de revê-lo, exprimiu seus sentimentos nos sonetos abaixo:
 Amélia de Oliveira (1868-1945)

Talvez já tudo tenhas esquecido:
aquela casa e as árvores frondosas
da entrada do caminho e as brancas rosas
  e o coqueiral, altivamente erguido.

O bando de aves tímidas, saudosas,
a desferir seu canto enternecido,
e aquele céu azul, indefinido,
cheio de sóis, de estrelas luminosas.

Quanta mudança encontrarás se um dia
  ali fores!. . . Tristonhos, tumulares,
  o arvoredo, o rosa !... O espaço mudo.

E só, errante, a soluçar, sombria,
  a saudade acharás se ali voltares.
Mas... Talvez tenhas esquecido tudo!
 Amélia de Oliveira (1868-1945)
" Prece"
Não te peço a ventura desejada,
 nem os sonhos que outrora tu me deste,
 nem a santa alegria que puseste
nessa doce esperança já passada.

O futuro de amor que prometeste,
 não te peço! Minha alma angustiada
 já te não pede, do impossível, nada,
 já te não lembra aquilo que esqueceste!

Nesta mágoa sofrida ocultamente,
nesta saudade atroz que me deixaste,
neste pranto que choro ainda por ti,

nada te peço! Nada! Tão-somente
 peço-te, agora, a paz que me roubaste,
 peço-te, agora, a vida que perdi!

Olavo Bilac


Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
e triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
a alma de sonhos povoada eu tinha...

E paramos de súbito na estrada
da vida: longos anos, presa à minha
a tua mão, a vista deslumbrada
tive da luz que teu olhar continha.

Hoje, segues de novo... Na partida
nem o pranto os teus olhos umedece,
  nem te comove a dor da despedida.

E eu, solitário, volto a face, e tremo,
vendo o teu vulto que desaparece
na extrema curva do caminho extremo.

Olavo Bilac, eterno amor de Amélia de Oliveira


Olavo Bilac, grande amigo de Alberto de Oliveira, freqüentava-lhe a casa,
 em Niterói (uma chácara na Engenhoca), juntamente com jornalistas,
escritores e poetas de evidência na época, dentre os quais Paula Nei, Pardal Mallet,
Raimundo Correia, Luiz Delfino, Artur Azevedo, José do Patrocínio, Filinto de Almeida,
Guimarães Passos, Lúcio de Mendonça, Salvador de Mendonça, Valentim Magalhães, Raul Pompéia.

Bilac, o mais destacado de todos, apaixonou-se por Amélia de Oliveira (1868-1945),
irmã de Alberto de Oliveira e, também, poetisa.

Cortejou-a, chegando a ficar noivo dela.

O romance, porém, por circunstâncias diversas, inclusive pela objeção de um dos irmãos de Amélia,
não teve longa duração.

Bilac desapareceu da casa de Alberto de Oliveira.

Rompido o noivado, houve, da parte da Musa e do Poeta,
uma troca de sonetos, que podem ser lidos em SUA POESIA no link acima.

Se os de Amélia, são matizados de suavidade dolente,
 os de Bilac, são verdadeira obras-primas e lá estão no seu livro "Tarde".

Ambos morreram solteiros, ela sobrevivendo 27 anos ao grande cantor.

Segundo Elmo Elton, Amélia de Oliveira ao escreve-los, usou o pseudônimo de Emília da Paz.

AMÉLIA DE OLIVEIRA


AMÉLIA DE OLIVEIRA
(1865?-1945)



Amélia de Oliveira foi a eterna noiva de Olavo Bilac, era irmã de seu amigo o poeta Alberto de Oliveira. Por certo, chegaram a ser noivos oficialmente mas, com a morte do pai dela, o irmão que assumia o posto de patriarca da família, impediu o noivado. Nenhum dos dois casou e continuaram trocando poemas de amor. Como os que vão abaixo, que ela supostamente dedicou ao amado:



SONETO

Não te peço a ventura desejada,
Nem os sonhos que outrora tu me deste,
Nem a santa alegria que puseste
Nessa doce esperança, já passada.

O futuro de amor que prometeste
Não te peço! Minha alma angustiada
Já te não pede, do impossível, nada,
Já te não lembra aquilo que esqueceste!

Nesta mágoa sorvida, ocultamente,
Nesta saudade atroz que me deixaste,
Neste pranto, que choro ainda por ti,

Nada te peço! Nada! Tão-somente
Peço-te agora a paz que me roubaste,
Peço-te agora a vida que perdi!



SONETO

Noite fechada! O espaço inteiramente
É trevas, Que tristeza encerra esta hora
Em que tudo é silêncio e a alma que chora
Abafa as vozes do sofrer latente!

Mas um canto vibrou, longe, plangente...
Quem é que a solidão perturba agora?
OH! Quem se atreve pela noite afora
Um grito desferir, lugubremente?

É, porventura, uma alma forasteira,
Que vagueia, sozinha na espessura
Da noite, procurando a companheira?

Não... Talvez seja a gargalhada insana
De alguma ave de agouro que procura
Escarnecer da dor da vida humana!


OS DE ONTEM

Os de Ontem*

Houve um tempo em que - o sol aparecia-
Sob um céu todo anil eles passavam,
Passavam rindo, como a luz do dia,
Cantando, como os pássaros cantavam.

Esta mesma vertigem que inda agora
Nos impele ao prazer, e a um sonho lindo,
É que os levava, em  tão formosa aurora,
Entre raios de sol, cantando e rindo.

Seus nomes inda falam desses anos,
Entalhados em árvores que os viram,
Cujos ramos - assim como de enganos
Se despiram seus peitos - se despiram.

Inda os passos as grutas ensombradas,
Das palmeiras aos frescos rumorejos,
Lhes repetem, assim como as risadas
E o estalido frenético dos beijos.

E dos córregos múrmuros, cantantes,
Sobre as águas. nos ares e entre as flores,
Inda se ouvem as sílabas errantes
Dos diálogos febris desses amores.

ALBERTO DE OLIVEIRA

VOZ DA NOITE

VOZ DA NOITE

Nestas doridas horas da calada
Da noite, inquieto meditando ainda
Um velho assunto, escuto em voz magoada
Lá fora um canto de ternura infinda.

Suspenso então: - Que lira enamorada,
Que harpa celeste ou cítara benvinda
Anjos vibram, que em trêmula toada
A alma arrebata pela noite linda?

Indago. E presto, a porta, embevecido,
Abro. Derramo na amplidão vazia
Olhos de espanto, aguço atento o ouvido...

Mas cessa o canto, e nos dormentes ares
Vejo apenas a lua, enorme e fria,
Calma, suspensa, dominando os mares.

Alberto de Oliveira

RELACIONAMENTOS


Relacionamentos

Como lidamos com as diferenças:
É muito difícil convivermos sem esbarrarmos nas grandes dificuldades de conviver com pessoas que são muito diferentes de nós!
Precisamos estar juntos, sem nos anularmos, sem perdermos nossas identidades, nossos sonhos…porque o tempo não volta para que possamos ter a oportunidade de recomeçar…
Aí nos sentimos incapazes, frustrados e não achamos razões para tentar, pelo menos, mudar o presente, para que o futuro seja um pouco diferente.

Patricia Metzger


CONVIVÊNCIA

Viver é fácil, conviver é difícil…
Difícil falar , para quem não sabe ou não quer ouvir…

Difícil ouvir, para quem não quer ou não sabe falar…
Difícil amar quem não sabe o que é o amor…
Difícil ser amada por quem é egoísta demais e confunde amor com possessão…
Difícil amar quem não é justo,
Difícil amar quem não te respeita.
Difícil amar quem não divide, quem não soma….
Difícil amar!!!
É muito ruim quando se perde o referencial de si mesmo…
Quando se perde os amigos…
Quando se perde o amor…
Quando se perde os sonhos…
Tudo fica muito difícil… e aí nos olhamos no espelho e perguntamos:Quem sou eu? Para onde fui? O que me tornei?
Aí bate um desejo ENORME de resgatar tudo que se perdeu…
Nós mesmos, os amigos…
Porque o tempo, os sonhos já sonhados…
…esses??? Jamais reviverão!!!!

Patricia Metzger.

05/01/2012

HOMENAGEM A MANUELA





Rosa, margarida, jasmim, lírio…

Tantas flores…mas a flor que mais perfume exalou,

Que mais beleza deixou,

Deus, no seu imenso amor,

Para junto Dele a levou.

Menina flor,

Menina amor,

Que a todos encantou.

Menina Manu

Menina Manuella

Que estará sempre na vida

Daqueles que a amou!!!

Hoje enfeita os jardins Celestiais,

E vive como um anjo que encantou,

Como uma flor que desabrochou,

E que em sua curta trajetória…

Tanto amor plantou!!!!!!

Patricia Metzger
Sua tia que mesmo não a vendo sempre a amou e amará!!!

ESPERA

Espera…

Espera inquietante que desatina o peito inflamado de saudade!

Espera do desejo guardado nos escombros da alma ferida.

Espera dos sonhos agora tão longe…

Perdidos nos momentos errantes…

Espera de encontros marcados apenas pelo tempo que já passou.

Espera pela espera de algo novo…

Espera de mim…do que fui ou apenas do que pensei ter sido.

Patricia Metzger

05/01/2012

O mistério que o olhar carrega…é encoberto por um simples véu,


Que tudo mostra, para quem realmente quer ver!!!


Essa sou eu!


Patricia Metzger


26/01/2012

domingo, 29 de janeiro de 2012


Distância

Por que um tom amargo na voz?

Por que um rosto marcado por expressão de desamor?

Onde ficou aquele corpo que me amou pela manhã?

O que eu fiz, para lhe causar tanto rancor?

Passado e presente se misturam…

E eu me pergunto:

O que restou  de você para o meu futuro?

O que sobrou do nosso amor?

Patricia Metzger



solidão

Por entre as nuvens carregadas,

Um avião passa cortando a solidão que arde em meu peito.

Não há sol…

Não há estrelas…

Apenas o desejo latente de liberdade…

Essa, presa num passado distante,

Que sangra e queima,

dilacera, rasga e definha na tristeza,

Marcada pelo tempo…

Um tempo que já passou!

Patricia Metzger


Oceano…

O que nos separa além, do oceano?

O que nos une, além da música e da dor?

O que nos separa, além do dia e da noite?

O que nos une, além do choro e da saudade?

O que nos separa?

O que nos une?

Além do desejo de estar…

Da vontade de alcançar?

Patricia Metzger

26/01/2012



Oceano…

Mundo caótico

As pessoas andam nesse caótico emaranhado 
Da corrida contra o tempo que não para.
Nada para…
Os pensamentos são quase audíveis em meio a multidão que segue.
A vida flui sem que possamos alterar seu curso
As pessoas vem e vão…
Todos se olham, ninguém se vê.
Apenas passam e deixam um rastro suave
De seus perfumes e suores,
de seus sonhos e de seus “nada”.
No silêncio do tumulto
Apenas a fuga,
Apenas a dor,
Que transparece em cada olhar que passa por mim.

Patricia Metzger
26/01/2012



sábado, 28 de janeiro de 2012

BRASIL

Pátria amada, mãe gentil
De seus guerreiros filhos
De brados fortes e almas frágeis...
De esperanças de um sol reluzente
De liberdade.
Gigante no querer pela igualdade,
Pequeno diante da fragilidade do poder.
Pátria amada, mãe gentil
Que acolhe bravamente
Aqueles  a quem não teve direitos,
Oportunidades,
Que mesmo lutando bravamente,
Foram engolidos pela sociedade
Que marginaliza seus próprios filhos.
Pátria amada, mãe gentil
Amada, idolatrada...
Brasil de sonhos...
Iluminando o mundo e dando a cada um de nós 
O desejo de sermos realmente
LIVRES!!!