segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Olavo Bilac, eterno amor de Amélia de Oliveira


Olavo Bilac, grande amigo de Alberto de Oliveira, freqüentava-lhe a casa,
 em Niterói (uma chácara na Engenhoca), juntamente com jornalistas,
escritores e poetas de evidência na época, dentre os quais Paula Nei, Pardal Mallet,
Raimundo Correia, Luiz Delfino, Artur Azevedo, José do Patrocínio, Filinto de Almeida,
Guimarães Passos, Lúcio de Mendonça, Salvador de Mendonça, Valentim Magalhães, Raul Pompéia.

Bilac, o mais destacado de todos, apaixonou-se por Amélia de Oliveira (1868-1945),
irmã de Alberto de Oliveira e, também, poetisa.

Cortejou-a, chegando a ficar noivo dela.

O romance, porém, por circunstâncias diversas, inclusive pela objeção de um dos irmãos de Amélia,
não teve longa duração.

Bilac desapareceu da casa de Alberto de Oliveira.

Rompido o noivado, houve, da parte da Musa e do Poeta,
uma troca de sonetos, que podem ser lidos em SUA POESIA no link acima.

Se os de Amélia, são matizados de suavidade dolente,
 os de Bilac, são verdadeira obras-primas e lá estão no seu livro "Tarde".

Ambos morreram solteiros, ela sobrevivendo 27 anos ao grande cantor.

Segundo Elmo Elton, Amélia de Oliveira ao escreve-los, usou o pseudônimo de Emília da Paz.

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